Quando ouvimos no rádio uma música antiga na qual sempre
fora detestada, mas que hoje em dia, por soar familiar, acaba nos presenteando
com um sentimento bom de saudade.
Este blog trata das viagens do cotidiano, das imagens que invadem a vida na insistência de uma convocação para um mais viver...
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
SOBRE DEPENDÊNCIAS
https://www.youtube.com/watch?v=Sw0uQJY53Xk&list=PLRZPHiyiNGgt8bwPj-IBxIDdCpFpcUJMG
sexta-feira, 5 de agosto de 2016
O menino mimado, a tocha que nos queima, vamos celebrar!
Hoje fui queimado pela
tocha olímpica...
Chamuscado, resolvi
pensar sobre alguns acontecimentos que envolvem este momento de “celebração”.
Mais precisamente, necessito colocar em análise as posições assumidas, diante
da população, de nossos dois presidentes, isto é, a legítima presidenta eleita
democraticamente e o interino legitimado pela classe que sempre mandou no país
e que, às vezes, cede um terreninho para depois reinar novamente com toda sua
força.
A classe que teme a população e que a
comanda sorrateiramente está de volta...
Dilma, na copa do mundo,
fora “ovacionada” ao contrário no evento de abertura, mesmo assim, sustentou
sua posição de chefe de estado e encarou a manifestação de peito aberto.
Certamente lhe doía aquele acontecimento, mas em seu íntimo sustentava-se com a
envergadura que ao longo dos anos conquistou a partir de sua caminhada
política. Dilma tem berço político que sempre idealizou e lutou para que o
mundo e o Brasil sofressem uma transformação social. Sua entrada na política se
deve ao desejo de mudar as condições de seu país, de transformá-lo em uma
sociedade democrática, com mais igualdades entre seus cidadãos, tensionando
forças com a classe que nunca quis abrir mão de suas vantagens. Não à toa foi
presa política na época da ditadura. Lutava contra esse regime altamente
autoritário e conchavado com a grande mídia, multinacionais e países poderosos
que a todo e sempre nos colonizaram. Em nome da democracia e da liberdade de
expressão Dilma recebera os protestos como um ato digno de acontecer em um país
democrático.
Temer, na nossa atual “celebração”,
como o próprio nome já diz, temeu manifestações contrárias a sua condição de
presidente. Não só solicitou passar invisível pelo evento, como junto à
organização a todo instante está tentando silenciar qualquer ato de protesto
que venha a ser feito democraticamente contra seu governo interino. Temer sabe
que sem o grande poder midiático, bancário e empresarial não se sustenta. É
frágil, necessita de uma mulher bela, recatada e do lar para poder ser um macho
forte. Vem de berço político que tem como ideal preservar as regalias,
fortalecer determinada classe privilegiada para que possa jogar no cenário
político-social-econômico sempre como dono do jogo. É aquela criança mimada que
quando perde leva a bola embora. Aliás, possui bons parceiros nesta postura,
Cunha e Aécio são exemplos grandiosos nesta prática política...
Entretanto, vale lembrar,
para a nossa infelicidade, que o governo Lula-Dilma-PT se deslumbrou quando viu
a bola do menino mimado, acabando por se aliar a ele na ilusão de que venceria
no final. Doce ilusão. Triste fim. Da próxima vez, há que se saber que neste
jogo só se pode ganhar efetivamente tomando a bola, sem conceder espaços para
os assédios que irão nos fazer temer....
Vamos celebrar como
idiotas a cada fevereiro e feriado!
sábado, 6 de fevereiro de 2016
SOBRE GOVERNOS EM TEMPOS DE CRISE
Instante de seca na fonte financeira estatal na qual se recorre sistematicamente ao aumento de impostos para saciar a voracidade de banqueiros, políticos, megaempresários e toda a classe que saqueia os recursos que, teoricamente, deveriam ser utilizados com a população sacrificada...
sábado, 16 de janeiro de 2016
Diário de um Ateu
Estava a passear pelas ruas escaldantes de Porto Alegre, num janeiro qualquer, quando entro com o olhar para uma dessas igrejas abenÇoadas por tipos como o Cunha.
Para minha surpresa, o templo moral estava vazio e os gritos do pastor retumbavam no nada.
Pensei com um sorriso na alma e exclamei silenciosamente: GraÇas a Deus!
Para minha surpresa, o templo moral estava vazio e os gritos do pastor retumbavam no nada.
Pensei com um sorriso na alma e exclamei silenciosamente: GraÇas a Deus!
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