La muerte
Enquanto um tempo incerto me navega
Habita em mim erva amarga
Hoje por aqui choveu tanto
Pareceu até o nosso pago
e as lembranças escapadas
Recordaram a casa, os sonhos e as promessas um tanto fatigadas.
Com a distância imposta e inacabada
Uma música toca desabitada
Traz um vazio e um frio repleto
Como um tango soa inabalada.
La ronda de lá muerte insiste em me cantar
E De passos retos e desertos
Vem perto assoprar:
A vida corre sem desejar destino
Pois ele surge sem avisar
Surpreende a todos em carro fúnebre
Traz flores sem nada mais.
E as lágrimas que exalam um perfume passado
Dançam com um tempo que já deixou
E as lágrimas que exalam um perfume pesado
Denunciam um tempo que se quebrou
Entre o futuro e o passado
Já não existe interlocutor.
La muerte então se vinga exaltada
Grita o óbvio nunca escutado
La muerte então se vinga exaltada
Que o destino é ela e não sem dor.