A cartografia pode ser pensada como o
viver a vida, o viver a vida como uma espécie de atenção flutuante para as
intensidades, para aquilo que nos racha, que nos adentra e que ao mesmo tempo
nos põe para fora rumo a paisagens incomuns. E acho que infelizmente, por
sermos demasiado humanos, na maioria das vezes, só prestamos atenção para as
intensidades em momentos de fragilidades, em instantes em que a vida nos
obrigada a caminhar de maneira mais vagarosa e ao mesmo tempo sensível. O
pesquisador só é cartógrafo quando se dispõe a ser frágil. E a frase do
Guimarães é linda mesmo: qualquer amor é saúde para a doença ou, qualquer amor
é instituinte para a instituição...
Nenhum comentário:
Postar um comentário